[Arco] Vida Longa ao Rei.
[Arco] Vida Longa ao Rei.
O massacre. O massacre que marcou a vida de Mizuchi para sempre foi um evento canônico que aconteceu há trinta anos atrás, que abraçava a vida de um jovem Mizuchi em seus períodos de ouro. As coisas não eram fáceis, os tempos de guerra nunca são fáceis. Um conflito de interesse, e muitos problemas internos, e uma resistência que ainda persiste desde a tomada do Planeta Saiyajin. Mizuchi poderia admitir que era mais fácil antes, quando se tinha o Planeta Plant e Planeta Sadala. Talvez se não fosse por Freeza, tudo teria ocorrido bem. Saiyajins e seus métodos de sobreviverem e também de se por em problemas de uma maneira quase que inconsciente.
Naquele dia em especial, dia 31 de maio, a guerra parecia estar em seu clímax. Todas as forças estavam verdadeiramente esgotadas, o campo de guerra tinha estagnado por alguns momentos, ninguém atirava, ninguém se movia, e pareciam estar escolhendo o melhor momento de uma brecha para atacar. Mizuchi estava atrás de uma árvore, em silêncio conforme a noite seguia a dentro. Iluminando aquele mundo caótico de fumaça. O garoto escorava a costa na árvore, se mantendo quieto.
“Nenhuma energia deve ser desperdiçada aqui. Nenhuma. Estou com pouco Ki, se eu pisar em falso, eu tenho certeza que eu acabo aqui. Morto e enterrado. Não é isso que eu desejo para minha vida.”
Gotas escorriam pela bochecha do homem conforme ele tentava se centrar e observar os movimentos. “Tenho que ser cauteloso. Está difícil pra todo mundo.” O garoto se abaixou e se esgueirou entre as raízes, buscando observar melhor pelo canto de sua visão periférica, a situação inimiga. Só havia fumaça e um campo de destruição, parecia que não se moviam também. Que coisa complicada não? A guerra era assim. Sempre foi. Sempre será. Perdas e ganhos.
- Spoiler:
- Arco — 300 palavras. [1/30]
Ryujiki
Re: [Arco] Vida Longa ao Rei.
Um vulto surgiu pelas árvores e crateras até pousar diretamente ao lado de Mizuchi. Ele se preparou, abriu os dedos e concentrou a esfera de Energia em sua palma, pronto para explodir o próprio inimigo. Mas se tratava de um amigo, o que fez com que parasse o que estava fazendo ao perceber o que era. — Draxus! — Rangiu ele, cerrando os dentes enquanto o outro parecia rir. Não tardou em socá-lo. — Gosto de você, mas parece meio sem noção às vezes… — Falou com um semblante sério, observando o Novo Saiyajin caído ao chão.
Draxus segurou sua mão enquanto sorria, sempre de bom humor, não tardou em limpar o filete de sangue que escorria de seu lábio. — Eu vim ver meu melhor amigo, eu estava no outro pelotão a oeste. Mas as coisas parecem paradas por lá, já faz um dia e ninguém se move, nem do lado daqui, nem do lado de lá. Assim a gente vai acabar numa má situação. — Falou o outro, se sentando ao lado Mizuchi. — Você só disse o que eu já sei. Mas Yabba não deu nenhuma outra ordem? — Questionou o protagonista. Yabba era um dos Saiyajins responsáveis por aquele ataque. E claro, um comandante.
Draxus negou com a cabeça. — A ordem foi de estagnação. Bater em retirada por hora, enquanto a noite passa. E estamos em desvantagem, não podemos virar Oozarus. O céu está completamente coberto pelas nuvens, a luz não chega direito aqui. E o risco maior que os outros Saiyajins mais fracos virarem macacos descontrolados, é um risco mas que deve ser usado no momento certo. — Argumentou o mais animado. — Tem razão. Mas o único problema disso tudo é o fato de que não podemos fazer nenhum movimento. Acho que o inimigo pensa o mesmo. — Comentou o Primitivo Saiyajin. Draxus, o Novo Saiyajin, assentiu.
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- Arco — 300 palavras. [2/30]
Ryujiki
Re: [Arco] Vida Longa ao Rei.
— Bem. Eu vou tirar um descanso, tô muito cansado. — Falou Draxus, dando um bocejo arrastado. — Vá. Eu cubro teu turno. A ordem é de bater em retiradas e ficar vigilante, então, basicamente, só dá pra fazer isso estando rotativo. Malditos resistores. — Grunhiu Mizuchi com uma mácula expressão de raiva. — Certo. Eu te devo uma, cara. — Recebendo tapinhas em seu ombro, Mizuchi viu seu melhor amigo se ir, se esgueirar em algum buraco e adormecer. Estava sozinho agora. O que mais poderia fazer? Algo bem louco. O jovem grunhiu outra vez, cerrando os dentes enquanto apertava os dedos contra a rocha que servia de trincheira.
— Se eu não fizer nada, ninguém vai fazer por mim. — E olhou os arredores. “Vou ter que gastar um pouco da minha energia. Já não tenho muita.” Esticando as palmas abertas, o Saiyajin primitivo fez duas esferas de energia. A primeira, ele calculou a sua trajetória, lançando ela no ar. Fez uma curva no céu e explodiu, causando um estrondo brilhante. “Isso é imprudente, mas eu preciso me arriscar.” Pensou, em seguida, saiu em disparada pelo campo de combate, se escondendo o máximo que podia.
“Isso vai distrair eles.” Deslizou pela lama e deu de encontro com um dos inimigos, saltou no ar e socou-o no rosto, chutando sua canela, ao ponto de deslocar o joelho. Em seguida, acertou-lhe o pescoço, o quebrando. O jogou contra seu próprio buraco e o enterrou. Em seguida, se jogou atrás de uma pedra quando vários inimigos passaram por si, aglomerando para que pudessem ver melhor aquele fenômeno. — É um milagre?! — Questionava um.
A energia de Mizuchi estava se esvaindo, ele precisava terminar aquilo rápido. Movendo sua mão novamente, ele fez a outra esfera parada se deslocar pelo ar do outro lado do campo e se chocar com a atual esfera no céu, cujo brilho estava indo embora.
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- Arco — 300 palavras. [3/30]
Ryujiki
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