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Cápitulo 01 — As Forças Galácticas

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Qui maio 30, 2024 11:33 am



As Forças Galácticas

É estranho imaginar que a patrulha galáctica, com cerca de dez membros, cem anos atrás, tornou-se a maior potência militar do universo, correto? E que, nos dias de hoje, diferentes líderes contatam-nos para que possam intervir diretamente em guerras planetárias ou impedir o contra-bandismo Universal: mas saiba de uma coisa, isso não ocorreu do dia para noite e, precisou de esforços de milhares de seres, parcerias e, claro, muita determinação de seus primeiros membros. Os atos heróicos de Jaco e seus companheiros ainda podem ser ouvidos, como relatos de lendas inacreditáveis e, planetas inteiros se curvam e dedicam suas vidas à esse grupo, como uma divida eterna por terem os salvo em algum momento da história.

Mas mais do que isso, agora, as Forças Galácticas detém um poder quase-absoluto com relação a crimes universais, lutando contra a injustiça e o mal crescente que assola o universo.

Os Executivos

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Executivos são, a linha primária das Forças Galácticas. São seres de diferentes raças que juntaram-se em pról da justiça. Há dez anos não havia um encontro como aquele e, todos os membros já sabiam, em parte, do motivo: O torneio universal. Havia rumores nos longos corredores de naves com os símbolos das Forças sobre um ataque iminente da Trupe Demoníaca - um grupo igualmente forte, mas com tendências ao crime universal - sobre a terra. Eles desejavam algo, provavelmente uma das recompensas dadas ao vencedor do Evento, mas porque agora?

Na nave principal, localizada no centro do Universo, os nove membros executivos começavam a aproximar-se. Oito deles, em naves de altíssima tecnologia, enquanto o último, um alienígena de pele com tons roxos e cabelos violeta, aproximava-se a voo: ele não necessitava respirar em ambientes como aquele, uma evolução natural de sua própria e única espécie, mas além disso, era absolutamente contra a ideia de usar uma nave.

A chegada deste, com a de um outro executivo, coincidiu e praticamente entraram em conjunto. O grande alienígena vestia uma armadura dourada que cobria todo o seu peito e dorso, calças brancas e uma capa vermelha. Tinha apenas um grande e chamativo olho. O ciclope tinha em seu rosto, um sorriso de orelha a orelha, enquanto esperava ansiosamente aquele que saia da nave de maneira vagarosa e, quase, atrapalhada.

— Vamos, Arthur! A tempos desejo uma revanche! Vamos lutar, fora daqui! — Ele vosciferava, enquanto dava dois passos. Apenas para ouvir o cochico de Arthur:
— Onde deixei-a? Merda! — E em seguida, uma série de utensílios inúteis serem jogadas da nave. O alien cruzou os braços e fechou o cenho ao perceber que sua presença sequer fora notada.
— AQUI ESTÁ! — Gargalhou. — Essa danadinha, sempre some da minha vista

E, finalmente, uma escada abriu-se daquela nave. Um ar quente soprou para fora, enquanto luz iluminava a descida. Aquele que finalmente aparecera era um... humano.

Arthur fora, em cem anos, o primeiro humano a tornar-se um Executivo das Forças Galácticas. Era alguém absolutamente habilidoso e todos os cantos do universo conheciam sua...

— Excalibur está vibrando... HÁ! É você, Borak! — E, ele literalmente fora de encontro ao seu companheiro, pulando no mesmo e dando um longo e apertado abraço. Borak corou, mas rapidamente retornou a sua postura séria, afastando-o com o próprio Ki. — Não Finja que não me ouviu, Arthur! Desembainhe a Excalibur e vamos lutar lá fora! — Ele vociferou novamente, abrindo seus braços e o sorriso como um demônio.

— Oque?! Não, me deixa fora disso. Eu não to afim de lutar, e sinceramente, esqueceu que eu não respiro no espaço — Ele cobriu a boca, como se caçoando de Borak, oque fizera o alien corar novamente e, encolher-se. Ele sabia oque viria a seguir, ainda mais de Arthur. — Ou quer me vencer roubando desse jeito?!

— Seu desgraçado, sabe que eu não faria isso!
— Vamos, nós podemos ir até um planeta desabitado e, lá, lutar até a morte!
— Eu já falei, não to afim de lutar. E se esqueceu? Nós devemos ir. Em breve, começará a reunião

Borak encolheu-se novamente, suspirando pesadamente. No fim, aquele ser simplesmente desistiu de sua seriedade e, ambos cumprimentaram-se verdadeiramente. Arthur e Borak tinham uma amizade diferenciada e, a trancos e barrancos, sobrevivam juntos como amigos à pelo menos duas décadas. Na verdade, o Alien fora responsável por um dos maiores embates que o humano já tivera, sendo capazes de quase colocarem em risco a integridade de um planeta apenas com os golpes de cada um. Agora, vez ou outra, lutavam para decidir quem era o mais forte.

Arthur, como já é de se imaginar, está na frente por três vitórias a uma.

— Hey, Borak. Oque acha que é? Será que ele voltou? — Referiu-se à um companheiro, desaparecido a cinco anos. Era o décimo executivo, tão forte quanto aqueles dois, mas após um embate direto contra a Trupe Demoníaca, todo e qualquer rastro de sua existência, fora apagado.

— É o torneio. Eu ouvi, vindo para cá que, seu planeta foi o escolhido da vez. A rainha quer dar um prêmio, uma arma para o vencedor. Como a sua Excalibur. Isso não te lembra nada? — Ele riu. — Mas nossa inteligencia captou algo. Os desgraçados demoníacos querem a arma para eles. Eu aposto que atacarão o planeta com todas as forças

O humano respirou profundamente, mas abriu um sorriso. — Eu quero lutar. Contra aqueles caras que venceram o Tio Griffhin.

[...]

Momentos passaram-se. Os dois amigos trocaram informações e risadas, enquanto outros executivos chegavam um a um, sentando-se em seus respectivos lugares. Kayle fora a terceira a chegar. Uma alienígena feminina, com chifres e altas capacidades mágicas. Cumprimentou os dois, apenas para confirmar em uma rápida conversa, o motivo da reunião.

— Vocês dois. Me ajudem a convencer os outros. Eu quero ir para terra
— Oque?! Acha mesmo que eu o deixaria ter toda a diversão para si, seu desgraçado!?

— Acalme-se Borak. Arthur está certo. Ele conhece mais o planeta, além de ser um Humano.

— E oque isso tem haver? Haverá inimigos que foram capazes de enfrentar Griffhin. Eles certamente são incríveis. Eu também quero ir
— Borak, se você me ajudar, quando eu voltar, nós vamos lutar, oque acha! — Arthur começara a persuadir o Alien. Borak, no entanto, fechou o rosto. —  Com a força total? — Ele perguntou.
— Sim, e eu vou usar ela — Apontou para a espada acima da mesa.

Não fora nada difícil convence-lo.

Quando a sala estava cheia, exceto por uma cadeira, um holograma fez-se presente, no centro da sala, em um espaço vago da mesa. Aquele era Zerk'thar, um dos representantes diretos das Forças Galácticas, alguém que comumente, doava muito dinheiro para o grupo.

— Creio que todos já saibam o motivo desse chamado, então serei breve
— Informações a cerca da Trupe Demoníaca vazaram e, ao que tudo indica, atacarão a terra no ano de 898, durante o Torneio Universal. Eu preciso que mobilizem uma equipe grande para que possamos proteger o planeta. A recompensa será grandiosa para vocês.

Foi o momento em que Arthur levantou-se.

— Deixe-me ir, Senhor Zerk! Sou nativo do planeta Terra e, alguém que a conhece com a palma da mão. Posso ser de grande ajuda, em todos os casos — Ele tentou. Alguns outros executivos tentaram afasta-lo da ideia, afinal, isso colocaria em risco sua própria posição, uma vez que fora o mesmo grupo que deu fim a um membro. Haviam aqueles, como Borax, no entanto que, desejavam ir no lugar de Arthur.
— Deixe-no ir. Ele morou a vida toda. Está com saudades de seus irmãos e irmãs, não é, Arthur? — Borax, sentado com um sorriso e de braços cruzados, chamou a atenção para si. — M... — Alguém tentou contrariar.
— Sem mais. Ele é forte, altamente capaz e, ainda poderá trazer informações sobre a trupe. É o mais indicado

Todos ficaram boquiabertos. Aquele era, de fato, Borax? O alienígena que só ligava em se tornar mais forte e lutar?
— Além disso, poderemos disponibilizar uma parte generosa de nosso exército, Senhor Zerk'thar. Arthur pode parecer distraído, mas é um ótimo guerreiro. Nossa melhor chance, eu diria. — Kayle complementou.

A conversa começou a pender para o lado do Humano e, finalmente, fora decretado que funcionaria da forma como Kayle e companhia sugerira.

— Que assim seja, senhores Executivos. Peço encarecidamente que se apressem — Ele puxou bem mais o "S" dessa vez, lambendo o ar.
— Contamos com a presença do Executivo Arthur

E então, o holograma desapareceu. O humano quase imediatamente comemorou, sendo cercado por seus colegas para perguntar sobre o planeta citado. Arthur respondera pacientemente todas as questões, tal qual, oque desejava fazer ao chegar até a Terra.

No fim, algumas horas depois, os amigos Arthur e Borax se juntaram, frente à uma 'janela', que tinha como imagem, uma série de planetas e uma estrela, longe, que ardia. — Será uma missão longa. Espero podermos nos ver em breve — Ele ofereceu novamente um aperto de mão para Arthur, que rapidamente fez o mesmo.
— Eu também, meu amigo

E, por fim, ambos começaram a apertar com o máximo de força possível a mão um do outro, até que respiraram fundo e se soltaram, gargalhando. — Te vejo em breve, grandalhão

informações:
Krillin
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