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[COTIDIANO] Garoa

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Ter Jun 04, 2024 4:39 pm





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Uma garoa fina recai sob a cidade do distrito oeste, lavando a poeira que se acumulava nas ruas e trazendo um frescor agradável para um dia quente. Procurando abrigo da chuva vemos um casal de criaturas particularmente exóticas, para não usarmos termos piores: De um lado um ser de pouco mais de 2 metros, um par de pequenos chifres protuberantes em sua testa, uma pele azul cravada de pequenas escamas azul escuras semelhantes a de peixes que se espalhavam de forma disforme pelo seu peito e pelos brancos que formavam sua coroa de cabelos na cabeça e sobrancelhas grossas acima dos seus olhos semicerrados que encaravam a garoa a frente

Outras pessoas que cruzavam a rua o faziam com hesitação e, quase sempre, atravessam para o outro lado, não apenas por preconceito com os dois seres, mas também pelo fato do ogro azulado carregar uma gigantesca clava de metal espinhado repousando em seu ombro esquerdo. A carranca do ser se agravava a cada segundo, carregando não apenas uma expressão de desconfiança, mas também medo. E eventualmente ele comenta com a sua companheira. -Te nor var tek kren dorak vel zal (Eu não gosto dessa coisa caindo do céu). Comentava num tom grave, claramente desconfortável com a sensação da fina garoa sobre a sua pele.
Shimo
Shimo


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Qua Jun 05, 2024 10:22 am





Raças
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Phalarya caminha ao lado de Shimo, uma dupla singular, ao lado do ogro azul uma figura humanóide, a pele completamente rosa, pequenas antenas saindo do meio de seus cabelos tão rosados quanto sua pele, olhos singulares, quase que completamente negros, pupílas amareladas se destacam e explorando todo o mundo ao seu redor, um macacão azul com uma estampa malhada em rosa, um colete de couro com as bordas feopudas e botas discretas.

A alien de 1,70 olha para cima como se tentando compreender o fenômeno da garoa, não que não chovesse em Zarlock, mas não era a mesma coisa:

- Ra xorim, tra xor ra velnek xor finara... Ra xorim na Zarlok ra kelor, xor ra keltor (é chuva, mas essa é transparente e gelada...As chuvas em Zarlock são quentes, essa é desconfortável)

A dona dos cabelos rosas fala enquanto aproxima o seu corpo ao de Shimo em busca de algum calor ou proteção contra esse incômodo fenômeno terrestre. Phalarya se sente um pouco incomodada com a rejeição que os dois sofrem dos humanos que passam por eles, o mais longe o possível claro; Ela continua muito intrigada com essa chuva, as de Zarlock são muito diferentes, com um tom arroxeado e uma temperatura muito superior a essa garoa terrestre.

Ju
Ju


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Qua Jun 05, 2024 4:05 pm





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A aproximação inesperada de Phalarya deixa o ogro ainda mais desconfortável que a garoa fina que recaia sobre a dupla. Não que fosse uma sensação de vergonha ou que ele pensasse bobagem, mas para o povo Hyoki a aproximação de qualquer outro membro da espécie geralmente significava uma tentativa de imobilização, chave de braço, mata leão ou alavanca.

Escutando a descrição da mulher sobre como em seu planeta esse fenômeno era diferente do que nesse planeta onde estavam agora, a Terra, o ogro lhe dirige um olhar ainda mais estranho, para ele a queda de gelo liquefeito do céu já era estranho o suficiente, ele quente era então algo completamente impensável, ainda mais na cor roxa. -Xorim ra?. (Chuva é?). Questiona o titã azulado enquanto encara o céu acinzentado.

Eventualmente alguns trovões interrompem o silêncio da dupla antes que os clarões trazidos pelos relâmpagos os alcancem. Essa é a primeira visão familiar para Shimo desde que ele foi enviado para fora do planeta Samui a um tempo inimaginável para ele. -Por que você saiu do seu lar (Ra xor ra mekor vel rek somar)? Pergunta o ogro para sua companheira de forma bastante rara e pensativa para a moça de aparência exótica ao seu lado, mas enquanto falava seu olhar permanecia focado no céu cinzento.
Shimo
Shimo


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Qua Jun 05, 2024 8:45 pm





Garoa
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A alien começa a refletir quais os motivos para serem efeitos tão diferentes, talvez esse planeta seja longe de sua estrela:

- Re na xorim na yu zarim, Shimo? (Como é a chuva em seu planeta, Shimo?)

Questiona curiosamente a garota, agora olhando para cima de maneira bem mais angulada devido a aproximação feita anteriormente pela pequena, no caso em comparação ao gigantesco parceiro ao seu lado, não sabia quase nada sobre o ser azul, apenas que pela sorte dos céus ele fala a mesma língua que ela. Logo a pergunta de Shimo a atinge quase como um soco no estômago:

- Nal... Ra xorak, xor na vek xor lar... Finxor. (Bem... É complicado, ele meio que não dava pra morar mais... Infelizmente.)

A tristeza na voz da alien é praticamente palpável, não era para Phalarya estar onde está, o planeta terra é um destino tragédia na vida da garota, um lugar que foi um poço de solidão por muito tempo, quando caiu aqui estava assustada, com frio, com fome e completamente sozinha, tentava se comunicar mas ninguém a entendia, a maioria dos seres a afugentava para as periferias da sociedade.

A rosada continua absorta em seus pensamentos, agora tomada por lembranças sobre a sua casa, começa a caminhar encarando o chão, vendo as poças d’água.

Ju
Ju


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Qui Jun 06, 2024 6:00 pm





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Shimo escuta a pergunta da moça de cabelos rosados e leva a sua mão esquerda até seus cabelos brancos o coçando de forma pensativa. -Nel rek jovar nor xor tek rivat, laror ra dorak vel zal xor mirk firn, xor varik komar, velik toren zen tel fral rek velnor tek… Zen telik fral velnor bekor vel telik manor ra bekor vel mirk firn (No meu planeta não tinha essa tal “chuva”, o máximo que caiam do céu eram pedras flamejantes, era bastante comum, dois tios e um irmão meu morreram disso… E um outro irmão morreu ao ser atingido por outro homem que foi atingido por uma pedra flamejante). Completa no fim o ogro com bastante naturalidade, mas seu tom parecia distante, perdido nas reminiscências de uma outra vida.

Ao escutar o pequeno trecho triste da história da alien o ogro azulado desse seu olhar em direção ao topo da cabeça rosada dela enquanto comenta. -Karimor, rak nor xor volar mertal ter janor nal (Imagino, vocês não tinham mais metal para comer lá)? Questiona num tom sério, por mais absurda que fosse a pergunta para qualquer outro ser minimamente menos peculiar. -Ra rek jovar velnor noril, lorak zorak rikan firnal varak… Raxor lenor varik toren zen fralen vel telor renar (O meu planeta morreu também, virou um monte de bolas de fogo grandonas… Deve ter matado vários tios e irmãos de outras pessoas). Conclui de forma bastante analítica.

Os trovões enfim dão uma trégua enquanto a conversa dos dois companheiros avança, mas ao mesmo tempo é possível sentir que a força da chuva se agrava rapidamente, para desgosto de Shimo.
Shimo
Shimo


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[COTIDIANO] Garoa Empty Re: [COTIDIANO] Garoa

Sáb Jun 08, 2024 10:50 am





Garoa
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Pedras caindo do céu, realmente o planeta de Shimo não parece um lugar para qualquer um, realmente o ogro tem motivos para ser duro na queda como é:

- Rek tel vekor ra xorim na yu lar, xorak (Parece muito perigosa a chuva da sua casa, complicado)

Realmente se prova muito perigosa com a história trágica de tios e irmãos, realmente parece que os dois aliens passaram por maus bocados até terminarem nesse planeta onde enfrentam mais e mais problemas, ao escutar a pergunta séria do ogro Phalarya dá um leve sorriso melancólico:

- Ra vek xor finza di vekron, xorak vekor, xor na zontra vek xor lar di xor e xor na zarek xor vek xor yu zarim xor xor lar xor vek... Te yu xorak xor (Não foi falta de metais exatamente, é difícil de explicar, meio que outro planeta estragou o lar deles e meio que o sol quis puxar o meu planeta pra mais perto e estragou tudo... Daí nós fugimos todos)

A chuva começar a engrossar para o incômodo dos aliens, Phalarya começa a procurar por algum abrigo até avistar algo, ela aponta para uma ponte:

- Xeka, ralos xarim, velk xor tarkar xor tar, mi vek xor lin. (olha, uma ponte, vamos nos abrigar lá embaixo, estou morrendo de frio.)

Ju
Ju


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[COTIDIANO] Garoa Empty Re: [COTIDIANO] Garoa

Sáb Jun 08, 2024 2:00 pm





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Ao escutar a indagação de Phalarya sobre como a queda de pedras flamejantes era um evento perigoso em seu planeta, o titã azulada se pega pensativo por um momento, erguendo seus braços na altura de seu rosto e fazendo alguns cálculos primitivos com seus dedos. -Te telkar ra veldar vek volar franor ter vel vokar astron, vorak vel bektor Vorax, rular aklor, zelkar zen frokal zen ter vel waron vornel, varon kalor ra rekor nor xor telkor varor peril (Eu diria que perdi bem mais parentes pros ventos astrais, ataca de bestas Vorax, erupções ácidas, terremotos e fissuras e pela guerra principalmente, então acho que acaba não sendo algo tão perigoso). Afirmava com bastante certeza, ao lembrar dos eventos de luto coletivo do seu povo a todo início de ano.

Ao escutar a explicação da moça de pele e cabelos rosados Shimo coça a cabeça, tentando realmente entender a relação de uma coisa com a outra, uma tarefa que o rapaz se prova incapaz, frustrado ele então franze o cenho. -Varon ra veldar rek somar ter vel telor rasan? Karal ra zenor lokar zen turkar rakor varon (Então você perdeu seu lar por culpa de outra raça? Prometo que vamos encontrar e dar uma surra neles então)! Jura o corpulento ogro ao erguer de forma convicta seus punhos, como se estivesse pronto pra briga.

É quando então a chuva começa a ficar mais forte que Phalarya propõe que eles encontrem um abrigo melhor das gotas de água que atingiam e deixavam o brutamontes desconfortavél. -Zenor.. Nor var tek rivat (Vamo.. Não gosto dessa tal de chuva).
Shimo
Shimo


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